Prefeituras mineiras fechadas neste 21 de agosto: Dia do Basta

21/08/2018 14:47 em Notícias Gerais

LUCIANA ARCHETE

Jornalista MG19681JP

Prefeitos e vereadores se mobilizam em Minas

Convocados pela AMM (Associação Mineira de Municípios), prefeitos dos 853 de Minas Gerais acataram o pedido e formaram várias frentes que vão desde notícia em rádios e páginas sociais, contando sobre a situação crítica pela falta de repasses, até passeatas e mobilização em Belo Horizonte, neste 21 de agosto.

A mobilização "Basta! Chega de Confisco!" teve uma adesão enorme, contando, inclusive com o apoio das Associações das Microrregiões. Todos, indistintamente se manifestam por todo interior!

Cidades como Caratinga, Divinésia, Itaguara, Itapecerica, Limeira do Oeste, Rosário da Limeira, Raposos, Sem Peixe, Teixeiras, Vermelho Novo, Campanha, Augusto de Lima foram ás ruas e enviaram fotos mostrando a ação realizada.

Na capital mineira, os prefeitos e prefeitas se concentraram, a partir das 13h, na Cidade Administrativa, de onde seguiram, em carreata, até o Palácio da Liberdade. No interior, aconteceram manifestações locais dos servidores públicos municipais nos 853 municípios mineiros.

Com essa mobilização, a AMM pretende denunciar à sociedade a caótica situação financeira das prefeituras mineiras, decorrente dos constantes atrasos nos repasses do Governo do Estado. A dívida com os municípios mineiros já chega a R$ 7,6 bilhões e as prefeituras já não têm mais como arcar com os serviços básicos e essenciais à população.

A mobilização busca cobrar uma postura firme do Estado no sentido de pagar o que é devido, em especial o Fundeb, que já ultrapassa R$ 2 bilhões, que inviabiliza o pagamento dos servidores da educação nos municípios.

Antes dessa data, as associações microrregionais, com as prefeituras mineiras, promoveram várias paralisações em diferentes regiões do Estado, evidenciando a realidade local, com apoio da AMM. O objetivo dos movimentos é evitar um colapso nos caixas das prefeituras mineiras e paralisação de serviços em todas as áreas fundamentais – saúde, educação e assistência social – as mais afetadas pela falta de repasses de recursos do Estado aos municípios.