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Cinco pessoas morreram de gripe na Zona da Mata este ano
06/06/2018 15:39 em Notícias Gerais

LUCIANA ARCHETE

Jornalista MG19681JP

 

 

Minas Gerais já contabiliza mais de Onze mortes pela gripe, a maioria provocada pela Influenza, que continuam crescendo este ano. O número de pessoas que tiveram a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocadas pelo vírus já chega a 81.

A maioria das mortes foram acometidas pelo H3N2, que provocou a pior temporada de influenza dos últimos nove anos. A melhor forma de proteção é por meio da vacinação. A campanha foi prorrogada em todo país até 15 de junho. As doses estão disponíveis, para o público-alvo, em todas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na Zona da Mata os pacientes que vieram a óbito são das cidades de Cataguases e Ubá (vítimas do vírus Influenza A), em Leopoldina foram duas mortes pelo mesmo vírus. Já um morador de Visconde do Rio Branco, da Zona da Mata, morreu depois de ser acometido pelo Influenza B.

O vírus H3N2 foi o responsável pela morte de quatro pacientes de Vespasiano (Grande BH), Coronel Fabriciano (Vale do Aço), Diogo Vasconcelos (Região Central) e Paraguaçu (Sul de Minas). Já o H1N1, fez uma vítima em Belo Horizonte.

As informações contam em um boletim epidemiológico divulgado na tarde desta terça-feira (05 de junho) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), dos 81 casos de pacientes que foram acometidos por Influenza, 42 foram de Influenza A/H3 Sazonal, 11 por H1N1, 24 de Influenza A não subtipado, além de quatro por Influenza B.

 

Vacinação segue até dia 15

 

Moradores de Minas Gerais terão até 15 de junho para se vacinar. A cobertura vacinal da população mineira já superou 73,5%, mas ainda abaixo da média esperada. Cada dose protege contra os principais vírus que circulam pelo território nacional.

As doses que compõem a campanha de vacinação estão disponíveis pelo SUS para crianças de 6 meses a 5 anos; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade em medidas socioeducativas; gestantes; mulheres até 45 dias depois do parto; mulheres e homens com 60 anos ou mais; trabalhadores da área de saúde; povos indígenas; pessoas privadas de liberdade; portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais que comprometam a imunidade; e professores de escolas públicas ou privadas.

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