A cerimônia austera contou com a presença de autoridades, prefeitos, presidentes e representantes dos três poderes de Minas Gerais, secretários de governo e familiares do governador e de seu vice. O evento também foi uma oportunidade de ressaltar a mineiridade, com exposição e degustação de produtos tradicionais da cozinha mineira como cafés especiais, cachaças, queijos e azeite de abacate, na recepção dos convidados, além de apresentações culturais ao longo da cerimônia.
Logo na chegada ao foyer do Palácio das Artes, o governador Romeu Zema passou em revista a Guarda de Honra formada por cadetes da Polícia Militar de Minas Gerais, e em seguida, se encontrou com o vice-governador eleito, Professor Mateus. Ambos reverenciaram a bandeira de Minas Gerais e, na sequência, foram recepcionados pelo público no grande teatro do palácio.
“Abrimos o Palácio das Artes para receber os prefeitos, lideranças políticas e toda a sociedade civil que foram fundamentais para realizar o trabalho de arrumar a casa que executamos ao longo dos últimos quatro anos. Foi esse esforço que possibilitou o reconhecimento dos mineiros que escolheram por nos reeleger em primeiro turno. Deixo aqui minha gratidão a vocês e a todo o povo de Minas que depositaram sua confiança nesse projeto”, disse o governador.
“O meu governo representa os mineiros de todas as regiões e sobretudo a continuidade da boa relação entre o Estado e as prefeituras”, afirmou. “Ao longo dos meus quatro anos de governo, estive em centenas de cidades, em todas as regiões do Estado. Em muitas delas, alguém vinha me dizer que há mais de 30 anos um Governador não tinha estado ali. E, em algumas, tive a satisfação de ser o primeiro na história a estar presente, ouvindo, conversando, fiscalizando e gastando a sola do sapato. Ou da botina, dependendo do terreno.”, disse.
Romeu Zema exemplificou ainda como sua presença nos municípios impactou positivamente na vida dos mineiros. “Sei que quando qualquer serviço falha, na imensa maioria das vezes, não é na porta do Governador que as pessoas batem. É na porta dos prefeitos e vereadores. Por isso, quebramos um paradigma em Minas. Tratamos todas as 853 prefeituras mineiras de forma igualitária, independentemente de partido ou alinhamento político”.
“O que isso significa na vida dos mineiros é que o posto de saúde, que chegou a ficar fechado por falta de recursos, como presenciei em 2018 em Tabuleiro, uma cidade de 4 mil habitantes na Zona da Mata, agora está aberto, melhor equipado e prestando atendimento a quem precisa. Significa que a prefeitura tem como entregar às pessoas carentes a cesta básica ou auxílio funeral nos momentos de dificuldade. Que a escola está funcionando com infraestrutura melhor e que, agora, tem merenda de qualidade para os alunos e professores, que também passaram a receber os salários em dia”, acrescentou.
“Foi assim que decidimos que a ponte que ligará as cidades de São Francisco e Pintópolis, no Norte de Minas, não poderia mais demorar. Demos ordem de início em maio e as obras estão a todo vapor. Também foi nesse diagnóstico que entendemos a necessidade de se criar os contornos viários nas cidades de Cataguases, na Zona da Mata, de Montes Claros, no Norte de Minas, e de Poços de Caldas, no Sul do Estado. Que enxergamos que o Hospital Regional de Teófilo Otoni era a entrega mais esperada do Vale do Mucuri e por isso precisaria ser a primeira unidade a ter as obras retomadas”, exemplificou.
“De tanto ir a Uberaba, no Triângulo, sabia que era muito importante para a cidade que ela não perdesse o terreno da antiga planta de amônia, para que pudesse buscar novos investimentos para gerar emprego e renda. E, com diálogo, conseguimos fazer a cessão para a Prefeitura. Com o exemplo da parceria de Uberaba, aproveito novamente para estender o cumprimento a todos os gestores que prestaram seu apoio ao longo desses quatro anos.”, acrescentou.
“Em quatro anos mostramos para o Brasil que um governo pautado nos ideais liberais, com corte de mordomias, respeito ao dinheiro público, com transparência, facilitando a vida de quem empreende, trabalha e produz, não só tem viabilidade política, como tem sucesso na melhoria dos serviços públicos e na qualidade de vida das pessoas”, finalizou.
“Governar é uma oportunidade ímpar, e nas democracias, como as nossas, é uma honra ainda maior, pelo reconhecimento dos nossos iguais – pelo voto. Mas a honra não é tudo, governar é uma responsabilidade imensa, pela consequência dos nossos atos sobre a vida dos outros. São os mineiros, cada um dos 23 milhões deles, que merecem o nosso trabalho e o nosso respeito”, disse.
“Ao povo de Minas, meu agradecimento e meu compromisso: Trabalho, trabalho, trabalho, porque para qualquer resultado na vida, por aleatório que os resultados pareçam, trabalho será sempre fundamental. Se os primeiros quatro anos foram sobre colocar as contas em dia e, junto disso, conseguimos transformar Minas no estado mais seguro do país, se pudemos alcançar os melhores resultados na educação, se combatemos a pandemia e retomamos os investimentos em infraestrutura, no segundo mandato o compromisso é com a geração de emprego e qualificação da renda, devolvendo dignidade e orgulho ao povo de Minas. Eu não tenho medo de desafios, tenho medo é da indiferença. E por isso me alegro e me estimulo com os 6.094.136 votos que recebemos”, acrescentou.