A digitalização dos serviços federais, alguns motivados pela economicidade de tempo e facilitação processos continuam a ser implementados em todo o Brasil, com isto, algumas agências da Receita Federal começaram a ser descontinuadas ao longo dos últimos quatro anos.

Outro motivo que vem levando a isto é a redução de servidores do setor, demora em novos concursos públicos e a modernização do autoatendimento, que elimina a necessidade de um terceiro ou de um atendente público.

A pandemia da Covid-19 culminou em ampliar os serviços oferecidos à distância e a resultabilidade no final se tornou mais prática e menos burocrática.

No mês de março do ano passado (2021) o prefeito de Muriaé, José Braz já havia assinado acordo de cooperação para a instalação de um novo posto de atendimento presencial da Receita Federal no município. A nova unidade fica no Centro de Desenvolvimento Empresarial, antigo CD Moda.

O processo facilitaria a vida dos usuários que deveriam percorrer os órgãos federal, estadual e municipal para abrir uma empresa, ou mesmo buscar documentos e serviços.

Assim, foi instalado um posto avançado para este atendimento. Além dos servidores federais que ainda estavam com seus contratos de trabalho em vigor, outros servidores do município eram cedidos através de parcerias para que a Receita Federal ficasse no município.

A mudança de local em nada afetou a demanda do que era oferecido e o que poderia ser utilizado pelos mineiros da Zona da Mata que vinham até o local para um atendimento pessoal.

Outro fator que pesou na mudança de local foi o aluguel do imóvel, falta de novos concursados e a proposta do governo de trabalho home office de diversos servidores que atuavam ali.

Assim, a Agência da Receita Federal de Muriaé transferiu todo atendimento ao público para o Posto Avançado no antigo CD Modas.

Caberá à coordenação-geral de atendimento adotar medidas necessárias ao cumprimento da suspensão das atividades e avaliar alternativas de atendimento.

O superintendente da secretaria ainda deverá adotar providências necessárias para as transferências de competências das unidades e das atribuições de seus titulares; autorizar as remoções de ofício dos servidores lotados nas unidades que serão fechadas; e informar a relação dos servidores a serem removidos e a existência de impacto orçamentário associado às remoções, se houver.

Além disso, o Fisco terá que suspender o envio de cartas de cobrança aos devedores e paralisar as operações de comércio exterior.