LUCIANA ARCHETE

Jornalista MG9681JP

O bairro Bom Pastor, em Muriaé, tem legalmente inscritas duas empresas, uma de confecções e outra de venda de móveis, mas possui bares, padaria, uma empresa de ferragens e várias outros pequenos comércios como salão de beleza, barbearia, dentre outras.

O bairro possui 17 ruas e está inserida no Código Postal dos Correios, mas os moradores ainda sofrem com a falta de infraestrutura.

No começo de junho a prefeitura anunciou que obras estariam sendo feitas no local, o que deixou a população agradecida, mas chegando na segunda quinzena de julho e o que foi feito ficou por terminar e não há previsão de conclusão.

Ruas sem iluminação noturna, bueiros abertos e colocando em risco quem passa pelo local, tanto à pé quanto de carro ou moto, pois não estão protegidos com grades ou tapumes, ruas abertas e não asfaltadas ou calçadas, enfim, um transtorno só.

Monique, moradora da Rua Francisco de Assis Carvalho, Bairro Bom Pastor, em Muriaé, reclama que a rua está em obras e que a prefeitura informou que estaria concluído em junho e ate hoje nada foi feito.

Segundo ela, quando é chuva é impossível transitar de carro ou motocicleta por causa da lema e enxurrada e, no período de seca, é poeira só.

Isso sem contar que os veículos não podem guardar os veículos, porque não há como transpor os obstáculos deixados pela obra do Poder Público Municipal. “O IPTU chegou e a maioria já pagou, mas os serviços municipais não chegam a contento. É bom que eles (Prefeitura) possam cumprir as promessas feitas”, disse a moradora indignada com a situação.

Moradores da rua Lyrio César Ramos com rua Abílio José, bairro Bom Pastor, estão reclamando da falta de condições para tráfego pelo bairro. “Caminhões não conseguem descarregar nossos materiais quando compramos. Nem pintura podemos fazer porque a poeira é enorme. Seria bom que o prefeito viesse olhar com carinho para nossas ruas”, disse ele.

Segundo o mesmo, há anos que o bairro está abandonado pelo Poder Púbico Municipal, não só com as obras iniciadas e não concluídas, mas desde que ele foi iniciado. “Não só nestas ruas que estão na terra, mas em todo o bairro. Organizar, vir conhecer a realidade. Melhorar para os moradores que vivem aqui, né?”, indagou o morador.

Ouçam a entrevista dos moradores.